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Capital de Giro

Capital de giro

Existe um equívoco corrente no mercado financeiro:

Usualmente busca-se a menor taxa de juros nominal visando o financiamento mais barato, mas isso nem sempre é verdade. As taxas de juros são expressas de maneiras diferentes por dias úteis, dias corridos, taxas ano de 360, 365 dias corridos, etc. Veja o diagrama abaixo com as práticas correntes no mercado:

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Somente a especificação da taxa gera nove diferentes possibilidades, que geram resultados diferentes e valores a serem cobrados também diferentes. Assim, para uma perfeita contabilização, boa negociação e avaliação de de operação – cara / barata ou melhor do que a outra – é necessário saber exatamente como são calculadas as taxas das respectivas operações de capital de giro.

Concluindo, para uma perfeita especificação de taxa, temos que preencher as seguintes lacunas:

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A seguir veremos exemplos de cálculos efetuados em 22/02/2016 para uma operação de R$10.000.000,00, em 24 parcelas, vencendo todo dia 22, amortizadas pelo sistema price e com parcelas iguais. O objetivo aqui é demonstrar o impacto financeiro das diferentes formas de calcular.

I – Comparando cálculos DC Clássico (Dias Corridos) e DU Clássico (Dias Úteis)

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A simples negociação de uma taxa por dias úteis no lugar de dias corridos gera uma economia de R$29.868,00.

Outra possibilidade:

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Uma taxa de 1,82% pode ser mais barata que uma taxa de 1,80%; e isso somente é observado quando são comparadas as formas de se expressar as taxas.

II – Comparando anos de 360 dias corridos, 365 dias corridos e ano civil em operações calculadas por dias corridos

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Novamente temos um detalhe onde a economia pode ser de R$39.079,20.

Os valores de cálculo de custo efetivo total, estão ambos expressos em taxas ano base 252 dias úteis, e contabilizaram o impacto do custo do IOF calculado (Imposto de Operações Financeiras).

Além destes exemplos existe o impacto de tarifas, FEEs e outras formas de cobrança de reciprocidades a serem computadas. O uso de curvas de juros atualizadas em tempo real também é um grande aliado dos financeiros no momento de comparar taxas pré e pós fixadas.

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